sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Tudo a esgravatar em Alcochete
Se metade da banca não andasse a gritar pela mãe (ou pelo Teixeira dos Santos), até achava que a sanha se devia a falta de assunto.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
O Público dá a ler
"... e depois compro o El País, o Público de lá."
De há um certo tempo para cá, venho-me incomodando cada vez mais com esta comparação - que é mesmo uma comparação, mas já lá vamos - muito frequente em relatos de viagens a Espanha ou em saltos de fronteira de quem pela raia vai viajando. A diferença de qualidade dos conteúdos é abissal, mas normalmente cingia-se à comparação directa entre os suplementos culturais de um e outro jornal, não tanto em relação à restante matéria editorial, isto apesar do beato Fernandes.
Romana Borja-Santos decidiu colocar mais peso no sarcófago da publicação da Sonae, traduzindo o artigo de Francesc Relea (que não Relia) para português politicamente correcto e insinuando a comparação com Kadhafi, quando o jornalista espanhol produz uma mera constatação factual de quem consulta o ranking de duração no poder. Denunciando a vil ousadia, a jornalista mostra ao que vem (mandada?) e ilustra o resto da tradução num tom "vejam lá o que o sacana do espanhol se pôs a escrever". Podia ter acrescentado o seguinte, por exemplo:
La oposición, sea de izquierda o de derecha, coincide en que el régimen político de Madeira tiene todos los tics de una república bananera. En plena Europa.
mas se calhar já é demais, lembrar que a Madeira é parte integrante da União Europeia, uma vez que ninguém precisa de ser lembrado que faz parte, legítima, do território português. Ou precisa? Se calhar é melhor nem falar nisso, tal o despeito com que os responsáveis do governo regional aproveitam cada oportunidade para cuspir no prato em que se faustosamente se lambuzam, ano após ano, com a maior impunidade às custas dos contribuintes madeirenses e continentais, sob o olhar toldado e medroso das autoridades da República, inclusivé o seu indefectível defensor, Aníbal Cavaco Silva, que teve bastas oportunidades de pôr fim ao pagode madeirense, e que nada fez. Como todos os outros, de resto. Se calhar é normal, nos dias que correm, um espanhol indignar-se com o que vê e ouve em território europeu. Ao fim ao cabo, sente-se também espoliado, como as pessoas de bem (para citar maradona) deviam sentir-se, de resto.
Com este artigo, o jornal Público insiste em afastar-se de vez da muito lisonjeira imagem a quem ainda há quem o cole; por outro lado, aproxima-se de mansinho (como convém) a el rei madeirense, que não deve conseguir nem limpar o olho com o dito matutino desde que por lá escrevinhou Vicente Jorge Silva, o seu jornalista predilecto.
Estou certo que, com mais uma "fórcinha", a população do Funchal ainda conhecerá o Público a vinte cêntimos. Vinte, porque a dez já se "vende" o isento Jornal da Madeira, que só não é gratuito porque não pode. Vão lá ver, está lá tudo o que toda a gente está careca de saber - menos a redacção do Público, que cada vez se aproxima mais da qualidade dos textos que ostenta na sua caixa de comentários, uma montra de obscenidades mentais que insulta a liberdade de expressão e que devia envergonhar quem a promove, uma vez que quem por lá larga as suas sentenças não se enxerga, não se quer enxergar e tem raiva de quem se enxerga.
De há um certo tempo para cá, venho-me incomodando cada vez mais com esta comparação - que é mesmo uma comparação, mas já lá vamos - muito frequente em relatos de viagens a Espanha ou em saltos de fronteira de quem pela raia vai viajando. A diferença de qualidade dos conteúdos é abissal, mas normalmente cingia-se à comparação directa entre os suplementos culturais de um e outro jornal, não tanto em relação à restante matéria editorial, isto apesar do beato Fernandes.
Romana Borja-Santos decidiu colocar mais peso no sarcófago da publicação da Sonae, traduzindo o artigo de Francesc Relea (que não Relia) para português politicamente correcto e insinuando a comparação com Kadhafi, quando o jornalista espanhol produz uma mera constatação factual de quem consulta o ranking de duração no poder. Denunciando a vil ousadia, a jornalista mostra ao que vem (mandada?) e ilustra o resto da tradução num tom "vejam lá o que o sacana do espanhol se pôs a escrever". Podia ter acrescentado o seguinte, por exemplo:
La oposición, sea de izquierda o de derecha, coincide en que el régimen político de Madeira tiene todos los tics de una república bananera. En plena Europa.
mas se calhar já é demais, lembrar que a Madeira é parte integrante da União Europeia, uma vez que ninguém precisa de ser lembrado que faz parte, legítima, do território português. Ou precisa? Se calhar é melhor nem falar nisso, tal o despeito com que os responsáveis do governo regional aproveitam cada oportunidade para cuspir no prato em que se faustosamente se lambuzam, ano após ano, com a maior impunidade às custas dos contribuintes madeirenses e continentais, sob o olhar toldado e medroso das autoridades da República, inclusivé o seu indefectível defensor, Aníbal Cavaco Silva, que teve bastas oportunidades de pôr fim ao pagode madeirense, e que nada fez. Como todos os outros, de resto. Se calhar é normal, nos dias que correm, um espanhol indignar-se com o que vê e ouve em território europeu. Ao fim ao cabo, sente-se também espoliado, como as pessoas de bem (para citar maradona) deviam sentir-se, de resto.
Com este artigo, o jornal Público insiste em afastar-se de vez da muito lisonjeira imagem a quem ainda há quem o cole; por outro lado, aproxima-se de mansinho (como convém) a el rei madeirense, que não deve conseguir nem limpar o olho com o dito matutino desde que por lá escrevinhou Vicente Jorge Silva, o seu jornalista predilecto.
Estou certo que, com mais uma "fórcinha", a população do Funchal ainda conhecerá o Público a vinte cêntimos. Vinte, porque a dez já se "vende" o isento Jornal da Madeira, que só não é gratuito porque não pode. Vão lá ver, está lá tudo o que toda a gente está careca de saber - menos a redacção do Público, que cada vez se aproxima mais da qualidade dos textos que ostenta na sua caixa de comentários, uma montra de obscenidades mentais que insulta a liberdade de expressão e que devia envergonhar quem a promove, uma vez que quem por lá larga as suas sentenças não se enxerga, não se quer enxergar e tem raiva de quem se enxerga.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Um triste e inevitável empobrecimento

Não cabe aqui tecer grandes considerações sobre estes dois senhores, que em tempos diferentes, por meios diferentes deram um toque bestial para que hoje escrevesse desta forma e não de outra, para que me comportasse assim e não assado. Como da outra e do assado não reza a história, calo-me respeitosamente perante o trabalho e a memória de José Manuel Rodrigues da Silva e João Aguardela.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009
bom

É bom ver alguém que sabe o que o espera e fala com consciência do que o antecede. É bom ver alguém grato, humilde e determinado. Vai ser bom vê-lo na prática.
Não vai ser bom tropeçar nas réplicas desta torrente de talento.
São máscaras da farsa que teima em não cessar, em não delegar, na arreigada teimosia que a todos cobra e que a todos fecha as portas que devia franquear.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
ser como os bons
Daquela história do "A man's gotta do what a man's gotta do" ninguém contou a parte do medo. Eu tenho medo. Mas palavra, juro que não sei porquê. É um medo que me acompanha desde que me conheço, praticamente. Acho que tem a ver com o causar má impressão aos outros. Acho que vem da minha avó materna, este horror de desagradar que me corrói o sossego e me consome as horas que deviam ser para mim. Ou para quem delas desse bom uso.
Mas não é assim. Só me resta engolir em seco e fazer de conta que tudo está bem, para que não se perturbem amigos e demais vizinhança. Cuidado, cuidadinho para não baixar o flanco! Não baixes o flanco, porra! Aguenta, caralho!
Este remate está mesmo uma bela merda. Desculpem lá as caralhadas, não vêem nada a propósito.
Mas não é assim. Só me resta engolir em seco e fazer de conta que tudo está bem, para que não se perturbem amigos e demais vizinhança. Cuidado, cuidadinho para não baixar o flanco! Não baixes o flanco, porra! Aguenta, caralho!
Este remate está mesmo uma bela merda. Desculpem lá as caralhadas, não vêem nada a propósito.
Estava aqui a pensar
Será que se pode extravasar frustrações sem parecer:
a) idiota,
b) ressabiado,
c) Calimero
d) frustrado (ui)
Vamos tentar.
a) idiota,
b) ressabiado,
c) Calimero
d) frustrado (ui)
Vamos tentar.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
As pessoas às vezes não têm noção do que dizem
Pessoalmente, e das pessoas que conheço (uma delas é minha amiga), só vejo duas ou três com perfil para dirigi-la neste sentido.
Tenho uma grande admiração pelo Pedro Mexia, que não deriva, apenas, de ser amigo dele (...).
FJV, A Origem das Espécies
Tenho uma grande admiração pelo Pedro Mexia, que não deriva, apenas, de ser amigo dele (...).
FJV, A Origem das Espécies
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Quem usa capas ("k") para parecer amoroso
neste país de poetas, é uma pessoa abjecta. Ainda mais quando se diz poeta.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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